Pesquisar este portal

29 março, 2024

Radar Embraer Saber M60 é entregue à Brigada de Infantaria Pára-quedista


*LRCA Defense Consulting - 29/03/2024

A Brigada de Infantaria Pára-quedista - unidade de pronto emprego do Exército Brasileiro - recebeu da Embraer o Radar SABER M60 2.0. O equipamento vem sendo adquirido pelo Programa Estratégico de Defesa Antiaérea (Prg EE DAAe) a fim de equipar as seções antiaéreas de grupos e baterias de Artilharia antiaérea do Exército Brasileiro.

A aquisição dos radares SABER M60 amplia a capacidade operacional da Força Terrestre. Desenvolvido pela Embraer em conjunto com o Exército Brasileiro, o SABER M60 é um radar de artilharia antiaérea de baixa altura com 100% de conteúdo nacional.

O SABER M60 é um radar de busca que integra um sistema de defesa antiaérea de baixa altura visando a proteção de pontos e áreas sensíveis como instalações governamentais e infraestruturas estratégicas. Com tecnologia 3D, possui alcance de 60 quilômetros e até 16.400 pés de altura, permitindo rastrear até 60 alvos simultaneamente, incluindo a detecção e classificação automática de alvos. 

Trata-se de um radar tático de grande flexibilidade operacional, fácil montagem e transporte, podendo ser desdobrado em até 15 minutos. Possui ainda tecnologia LPI (Low Probability Interception), o que permite alta capacidade de atuar na identificação de alvos sem ser facilmente identificado.

O radar pode ser integrado aos sistemas de armas baseados em mísseis ou canhões antiaéreos, além de possuir provisão para integração com outros sistemas de defesa aérea, tal como o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). 

Nota: embora a nova ortografia da língua portuguesa tenha mudado a grafia para "Paraquedista", as unidades militares das Forças Armadas permanecem com o nome histórico. Por isso, neste caso, a grafia é a antiga: "Pára-quedista".



 

28 março, 2024

CEO da Air Botswana afirmou que empresa irá adquirir aeronaves da Embraer


*Business Day, por Obinna Emelike - 24/03/2024

Apesar de passar por muitos desafios, a Air Botswana está preparada para atingir os céus novamente e melhor, desta vez com a assistência financeira do governo do Botswana.

Entusiasmada com o desenvolvimento, Lulu Rasebotsa, CEO da Air Botswana, no recém-concluído ITB Berlin, na Alemanha, observou que a companhia aérea está preparada para voar mais através de África, com mais equipamentos esperados em breve para lhe permitir regressar a rotas anteriores na África e expandir-se para novos destinos.

“Estamos num novo caminho agora que o governo nos financiou para aumentar as nossas aeronaves e isso significa que vamos expandir as nossas rotas”, disse Lulu.

Ela disse ainda que a companhia aérea irá adquirir aeronaves da Embraer para lhe permitir aumentar a sua presença em África.

Falando sobre os destinos das companhias aéreas, disse: “Estamos trazendo de volta a rota Joanesburgo-Marunda. Também estamos conectando a Cidade do Cabo com Marunda diretamente e estamos olhando para o voo direto Windhoek-Maraunda”.

É claro que a nova CEO (foto) declarou a sua visão, que, segundo ela, assenta em três pilares: ser financeiramente sustentável, excelente prestação de serviços e consistência nos padrões de segurança.

Ela também descreveu a ITB Berlin como a maior exposição global de viagens e ficou entusiasmada com o facto de o Botswana ter aderido à plataforma da exposição para conhecer e conectar-se com a fraternidade global do turismo.

“A experiência foi de tirar o fôlego e bastante emocionante. A razão pela qual estamos aqui na ITB é que nosso negócio é transportar pessoas e mercadorias do ponto A ao ponto B.

“O turismo é possibilitado voando e dirigindo. Portanto, somos um interveniente fundamental na viabilização do turismo e como a ITB, sendo a maior feira de turismo do mundo, é apropriado estarmos aqui”, disse ela.

Ela também observou que estão a ser feitos esforços para incentivar o turismo interno no país, ao mesmo tempo que estão a ser feitos esforços para atrair turistas globais para o país.

 

Atech, da Embraer, participa com êxito de exercício antiterrorismo utilizando a plataforma GDI

Claudio Nascimento, Marcos Vogel e Leonildo Iack, da Atech, fazem
demonstração do GDI nos exercícios do 2° Drone Policial, em Foz do Iguaçu (PR)

*LRCA Defense Consulting - 27/03/2024

A Atech, empresa do Grupo Embraer, demonstrou com sucesso os benefícios da plataforma GDI (Gerenciamento de Incidentes) durante uma simulação de ameaça terrorista em local próximo à área turística de Foz do Iguaçu (PR).  O exercício foi realizado durante o 2º Drone Policial, evento que começou nesta terça (26)  e segue até quinta (28) com participação de policiais de todo o Brasil e do exterior.

A plataforma da Atech possibilita rápida e eficaz integração e interoperabilidade de materiais, sensores e sistemas, proporcionando uma ampla e completa visão do teatro de operações em tempo real.

O exercício simulou o recebimento de um alerta de ataque terrorista em local próximo a Ponte da Integração e Marco das Três Fronteiras, ambos de grande importância econômica e movimentação de turistas.

Durante a simulação, foi feito o rastreio através do Aplicativo Móvel e o sinal de streaming de vídeo gerado pelo Aplicativo Vídeo, ferramentas integradas ao GDI da Atech, juntamente com imagens coletadas por drones. Isso permitiu o acompanhamento, o monitoramento em tempo real da operação, e o rastreamento dos agentes no campo.

De acordo com Cláudio Trapaga F. Nascimento Filho,  Gerente Comercial  da Atech, o exercício simulado potencializou o emprego do GDI, foram demonstradas algumas das suas principais capacidades.

“Os benefícios do Gerenciamento de Incidentes da Atech foram evidentes durante o exercício, proporcionando respostas imediatas e assertivas, elevado grau de consciência situacional e vantagens estratégicas para prevenção e combate ao crime”, disse.

O coordenador do exercício simulado de ameaça terrorista,  Wilner Lopes, piloto e instrutor de pilotagem de RPAs da Polícia Militar do Estado de São Paulo, disse que o exercício foi um sucesso.

"Experimentamos todas as soluções em campo e foram fantásticas, inclusive a Atech apresentou uma solução incrível, fizemos o teste juntamente com polícias de todo o Brasil e também de fora e foi sensacional. Parabéns!", afirmou Wilner.

O Gerente Comercial da Atech ressalta ainda que o GDI pode ser utilizado em diferentes operações que demandam planejamento e monitoramento em tempo real. Versátil e modular, a aplicação do GDI não se limita ao contexto da Segurança Pública e pode facilmente ser utilizada nas áreas de Saúde, Logística, Meio Ambiente, Transporte, entre outros setores.

"O êxito da aplicação do GDI no primeiro simulado realizado no 2º  Drone Policial demonstra o compromisso da Atech em fornecer soluções tecnológicas inovadoras e eficientes para garantir a segurança e o bem-estar da população", disse Claudio.

Claudio Nascimento, Gerente Comercial da Atech, fala sobre a plataforma GDI antes do início do exercício que simulou uma operação antiterrorismo no 2°Drone Policial, em Foz do Iguaçu (PR)

Sobre o  2º  Drone Policial
O 2º  Drone Policial é um seminário promovido pela Secretaria de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, em parceria com o Grêmio De Pilotos Remotos da Segurança Pública. O evento reúne diversos órgãos de segurança do Brasil e de outros países.

O seminário tem três dias de atividades intensas, visando o compartilhamento de experiências e conhecimentos sobre uso de drones na segurança pública.  A programação inclui palestras, workshops e exercícios simulados com uso de drones em diversos cenários.

Sobre a Atech
Reconhecida como uma “System House” brasileira, a Atech sempre se pautou pela inovação com o objetivo de ajudar a transformar o país. Com uma expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão, a Atech trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações nas áreas de tráfego aéreo, gestão de ativos, segurança digital, conexões Inteligentes, logística, sistemas de comando e controle, de instrumentação e controle, embarcados e simuladores. Mais informações em www.atech.com.br e contato@atech.com.br.
 

27 março, 2024

Índia impõe novas restrições sobre armas importadas para promover a produção nacional

Primeiro-Ministro Narendra Modi com uma arma produzida na Índia

*LRCA Defense Consulting - 27/03/2024

A importação de armas para uso civil não é permitida pela legislação em vigor na Índia. No entanto o é para armas militares, e é isso que está mudando com as novas e mais restritivas normas que entraram em vigor agora.

A multinacional brasileira Taurus Armas S.A. -  primeira empresa estrangeira de armamento leve a firmar uma joint venture com uma empresa indiana, ainda em 2020 - iniciou recentemente a fabricação de armas leves civis em Hisar, estado de Haryana, em JV com a Jindal Defence e já larga com nítida vantagem.

Atualmente, a Taurus é a única fabricante internacional autorizada a produzir armas civis (pistolas e revólveres) no país, sendo que sua também única concorrente é o Ordnance Factory Board (OFB), uma grande organização estatal sob a tutela do Departamento de Produção de Defesa do Ministério da Defesa indiano, cujas armas são modelos completamente antiquados e caríssimos. Para se ter uma ideia, o preço de uma pistola ou revólver tem um custo a partir de US$ 1.100,00 para o cidadão comum.

Isso significa que a Taurus está oferecendo ao mercado armas muito superiores, em design e tecnologia, a um preço similar ou mais baixo para o consumidor. Como o custo de produção é similar ao dos EUA, onde é vendida por cerca de US$ 300,00, as vendas irão proporcionar uma excelente margem de lucro.

Em termos de armas militares, já há alguns outros fabricantes internacionais (IWI, Caracal etc.) que firmaram JV com empresas do país e estão produzindo pistolas, submetralhadoras e fuzis.

Veja abaixo a matéria sobre as novas restrições indianas.
===xxx===

DAP 2020 alterado: Índia emite novas regras sobre armas importadas para promover a “autossuficiência”

*India Defence - 27/03/2024

O governo indiano reforçou as suas iniciativas "Make in India" e "Aatmanirbharta" (autossuficiência) através da implementação de alterações significativas ao Procedimento de Aquisição de Defesa (DAP) 2020.

Estas mudanças, impulsionadas por recomendações do Conselho de Aquisição de Defesa (DAC), visam impulsionar a racionalização das compras nacionais de defesa, ao mesmo tempo que impulsiona a produção local no setor.

Principais mudanças políticas

O DAP alterado introduz várias modificações importantes destinadas a turbinar a produção nacional e restringir práticas que podem sufocar o crescimento da indústria de defesa da Índia:

- Mandato reforçado de conteúdo nacional: os casos de aquisição de defesa agora exigem um mínimo de 50% de conteúdo nacional, abrangendo materiais, software e tecnologia. Isto garante que uma parcela maior dos gastos com defesa apoie as empresas indianas.

- Melhor acesso aos testes: o governo tornará a infraestrutura de testes de defesa mais acessível aos fabricantes nacionais. Isto ajudará as empresas a agilizar o processo de testes, acelerando potencialmente os ciclos de desenvolvimento de produtos.

- Desencorajamento de importações rebatizadas: para restringir a prática de revenda de armas estrangeiras com o mínimo de contribuição indiana, o DAP exige que as empresas nacionais tenham conhecimento completo das Unidades Substituíveis em Linha (LRUs - módulos) importadas. Além disso, há uma maior ênfase no desenvolvimento de alternativas locais para componentes importados.

- Prioridade à produção nacional: para promover ainda mais a produção local, pelo menos 50% do conteúdo nacional total deve provir de materiais, componentes e software fabricados na Índia. As autoridades podem flexibilizar esta regra após uma análise cuidadosa dos casos com fortes justificações.

Os analistas de defesa saudaram amplamente o DAP 2020 alterado, considerando-o como um passo na direção certa.

Implicações a longo prazo
O DAP 2020 revisto poderá ter efeitos de longo alcance no cenário de defesa da Índia.

Ao capacitar os fabricantes nacionais e incentivar a inovação local, o país pretende reduzir a sua dependência das importações de armas estrangeiras.

Esta mudança poderá reforçar a autonomia estratégica da Índia e criar oportunidades econômicas significativas no setor da defesa.

Taurus anuncia novo centro de negócios global para 2024

Mercado global de peças de moldagem por injeção de metal (peças M.I.M.) foi de cerca de US$ 2,5 bilhões em 2022, devendo atingir US$ 3,4 bilhões em 2028.


*LRCA Defense Consulting - 26/03/2024

A Taurus Armas S.A., em linha com a estratégia de investimento em tecnologia de equipamento e em pesquisa e desenvolvimento de materiais da empresa, anunciou ontem (26) que está previsto para o 2º trimestre de 2024 a chegada do novo forno elétrico contínuo de M.I.M. (Metal Injection Molding - Moldagem por Injeção de Metal).

O equipamento proporcionará maior eficiência e produtividade, além da utilização de maior gama de ligas metálicas, levando à redução de custos. 

Com esse forno de última geração, que deverá começar a operar em agosto de 2024, a Taurus dobrará a capacidade instalada do M.I.M., o que permitirá ampliar a venda para terceiros em diferentes negócios e mercados, de forma global, com o M.I.M. se tornando um novo centro de negócios da Taurus.

Somente duas fábricas de armas tem a tecnologia M.I.M. no mundo e a Taurus é a única abaixo do Equador.

Em uma arma, estão presentes cerca de 14 peças de M.I.M. e a empresa, hoje, fabrica mais de 110 mil dessas peças por dia. A unidade fabril de São Leopoldo (RS) é a responsável pela distribuição de peças MIM para todas as unidades produtivas (Brasil, EUA, Índia e, provavelmente, Arábia Saudita).
Em 2023, a receita com venda de produtos M.I.M. para terceiros foi de RS 17,8 milhões, representando 1% da receita total da empresa.

O novo forno, combinado com a utilização da fórmula própria do composto, além de gerar uma economia de custos de cerca de 25% e tornar a empresa independente de fornecedores estrangeiros desse material, possibilitará dobrar as vendas de produtos M.I.M., podendo gerar uma receita adicional de cerca de R$ 40 milhões ou mais, já que a intenção da empresa é passar a ofertar tais produtos em nível global, diferentemente do âmbito local atual. Isso sem contar com a eventual comercialização do próprio composto M.I.M. produzido pela Taurus, algo que não está presente nessa contabilização simulativa.

Mercado
Entre os mercados globais, além do Brasil, estão Índia e Estados Unidos, onde a empresa já está presente e tem canais de venda e de distribuição.

O tamanho do mercado global de peças de moldagem por injeção de metal (peças M.I.M.) foi de cerca de US$ 2,5 bilhões em 2022, devendo atingir US$ 3,4 bilhões em 2028, exibindo um CAGR de 5,7% durante o período de previsão. O mercado pode ser segmentado em automotivo, eletrônico, componentes industriais, médicos e odontológicos, armas de fogo, produtos de consumo, entre outros.

Espera-se que a região Ásia-Pacífico testemunhe um grande crescimento na participação de mercado de peças moldadas por injeção de metal. A região está dominando o mercado devido à crescente demanda por eletrônicos de consumo e automóveis. O aumento da população e o aumento dos níveis de renda também estão contribuindo para o desenvolvimento do mercado. Prevê-se que o aumento dos investimentos dos principais players do mercado para os empreendimentos de P&D e a ampliação de suas capacidades de produção e portfólios de produtos aumentem o crescimento. A expansão do mercado regional está sendo auxiliada pela evolução tecnológica.

Fórmula própria
Como só duas empresas no mundo produzem o composto para injeção de metal, os engenheiros do CITE - Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia BR/EUA da empresa desenvolveram uma fórmula interna, viabilizando a injeção de metal (MIM) com 25% do composto produzido pela própria fábrica, inclusive com a adição de grafeno. A Taurus está agora finalizando as pesquisas para a introdução do nióbio nesse produto, já tendo injetado com sucesso as peças pioneiras.

A multinacional brasileira líder em vendas de armas no mundo já está fabricando 25% de todo o composto M.I.M. que necessita para produzir as peças em polímero de suas armas e acessórios.

O fato é significativo na medida em que possibilita a verticalização do processo produtivo, gera uma economia de custos também na ordem de 25% e está tornando a empresa independente de fornecedores estrangeiros desse material.

Taurus é maior empresa com tecnologia MIM no Hemisfério Sul
Em 2021, a Taurus Armas adquiriu o mais moderno e atualizado equipamento para processamento MIM. Fabricado pela empresa alemã Cremer Thermoprozessanlagen GmbH - líder mundial em fornos contínuos de debinding e sinterização - o MIM Master NEO XL é a mais recente tecnologia da Cremer para a produção em larga escala de peças metálicas complexas com alta produtividade e significativa redução de custos de energia e operação.
MIM Master NEO XL

Em julho de 2022,  a Taurus iniciou a operação de seu terceiro forno contínuo na unidade MIM na planta de São Leopoldo (RS). O novo equipamento possibilitou um significativo aumento da capacidade de produção de peças com a tecnologia MIM pela companhia, passando de 80 mil peças/dia para mais de 110 mil peças/dia.

A implementação do projeto do forno - da proposta à instalação - durou cerca de um ano, com investimentos da ordem de R$ 5 milhões. Com a aquisição, a Taurus se consolidou no ranking mundial das 10 maiores empresas com a tecnologia MIM e se tornou a maior no Hemisfério Sul.

Esse investimento, combinado com os demais realizados nessa tecnologia, possibilitou um aumento de 130% na capacidade total de produção de peças MIM de alta qualidade, garantindo os planos de crescimento da Taurus no Brasil e no mundo.

O objetivo é que os equipamentos operem 24 horas nos 365 dias do ano, aumentando a flexibilidade e capacidade de produção de armas e componentes pela Taurus.

Tecnologia MIM - Metal Injection Molding
A tecnologia MIM permitiu a produção de peças de geometria complexa, com baixo custo e alto volume, dispensando a necessidade de fornecedores externos utilizados pela maioria dos fabricantes de armas, com grande vantagem sobre processos tradicionais, como microfusão e usinagem. Esta tecnologia de alta performance une a resistência mecânica dos metais com a versatilidade de forma dos polímeros, a partir da injeção dos componentes, com posterior processo térmico de remoção dos polímeros e sinterização.

Assim, o MIM combina dois processos comprovados: moldagem por injeção de plástico e sinterização de alta densidade. O processo molda a liga metálica como se fosse plástico e, com o avanço da tecnologia, foi realmente refinado ao ponto de as peças poderem ser fabricadas de forma rentável utilizando os aços de alta qualidade atuais.

O processo MIM é ideal para a produção de componentes metálicos relativamente pequenos (de 1 a 50 gramas), de formato complexo, com tolerância restrita, alta resistência e muito bons requisitos de acabamento superficial, haja vista que as diversas partes precisam ser fortes o suficiente para suportar as pressões que se desenvolvem ao disparar uma arma.

Muitas peças pequenas e complexas não podem ser produzidas usando usinagem tradicional; ou, se puderem ser usinadas, o processo será tão extenso que se tornará proibitivamente caro. Outras peças podem ser fundidas, mas requerem operações secundárias, como usinagem para adicionar recursos e polimento para melhorar o acabamento superficial. O processo MIM, entretanto, oferece grande flexibilidade em termos de design, formato e recursos da peça. As peças MIM têm formato quase final sem exigir operações secundárias.

Uma outra grande vantagem na utilização desta tecnologia é que o processo MIM não se aplica apenas aos aços, permitindo uma ampla seleção de ligas metálicas, incluindo aço inoxidável, aços-liga, aços para ferramentas, latão, cobre, titânio, tungstênio, cerâmica e muitas ligas especiais, como o aço inoxidável sem níquel ASTM F17 e, mais recentemente, ligas com grafeno e nióbio, ambas desenvolvidas pela Taurus e seus parceiros.

26 março, 2024

América do Sul e Indonésia de olho no Netra AEW&C da Índia, em plataforma Embraer ERJ 145

Aeronave Netra AEW&C MkI, construída em plataforma Embraer ERJ 145

*India Defence - 26/03/2024

Os ambiciosos avanços da Índia no desenvolvimento da defesa autóctone estão a atrair a atenção na cena internacional.

Fontes indicam um interesse crescente das nações sul-americanas e da Indonésia no Sistema de Alerta Antecipado e Controle Aerotransportado Netra (AEW&Cs), marcando um avanço potencial para o setor de exportação de defesa do país.

A vantagem Netra
Desenvolvido pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) da Índia, o Netra oferece uma potente solução de vigilância aérea e comando e controle.

A Força Aérea Indiana (IAF) atualmente possui três aeronaves Netra AEW&C MkI, construídas em plataformas Embraer ERJ 145. Estas proporcionam uma cobertura de 240 graus com os seus sistemas de radar concebidos de forma autóctone, aumentando significativamente a capacidade da Índia de monitorizar e gerir o seu espaço aéreo.

Capacidades crescentes
Reconhecendo o valor tático do Netra, a IAF está expandindo a sua frota. Seis Netra AEW&C MkIA adicionais – uma variante aprimorada do MkI – estão em processo de aquisição (também sobre plataforma Embraer ERJ 145).

Além disso, a Índia prevê adquirir seis AEW&Cs Netra Mk II. Estes utilizarão a fuselagem do Airbus A320, prometendo maior resistência e maior consciência situacional.

Implicações estratégicas das exportações Netra
O crescente apelo de exportação do Netra destaca a emergência da Índia como um fornecedor credível de tecnologia de defesa. As exportações bem-sucedidas trariam estas capacidades vitais de alerta precoce às nações parceiras, reforçando a segurança regional.

Além disso, afirmaria o progresso da Índia no desenvolvimento de sistemas militares avançados e exportáveis, abrindo portas a novas colaborações e solidificando a sua posição como um interveniente-chave no mercado de defesa global.

A evolução da indústria de defesa da Índia

O interesse nos Netra AEW&C reflete uma mudança mais ampla no setor de defesa da Índia. A iniciativa do governo “Make in India” alimenta a autossuficiência e o foco na exportação de tecnologias desenvolvidas internamente.

O sucesso de plataformas como a Netra mostra os resultados deste esforço, incentivando um maior investimento e um papel mais proeminente para a Índia no comércio global de armas.

Conclusão​
Os Netra AEW&Cs da Índia parecem preparados para deixar sua marca tanto nacional quanto internacionalmente.

O investimento contínuo no programa, juntamente com exportações bem sucedidas, poderá assinalar um ponto de viragem para o sector de defesa da Índia, gerando parcerias estratégicas e posicionando a nação como uma importante fonte de tecnologia militar avançada.

25 março, 2024

Embraer, Atech e XMobots participam, junto com Saab e FMV, de encontro científico binancional Brasil-Suécia patrocinado pelo ITA


*LRCA Defense Consulting - 25/03/2024

O Encontro Técnico-Científico realizado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) com representantes da parceria binacional entre Brasil e Suécia apontou resultados positivos obtidos em pesquisas sobre Estudos do Domínio Aéreo (ADS, na sigla em inglês). As atividades aconteceram entre os dias 11 e 14 de março, no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), e possibilitaram a discussão sobre os próximos avanços nas áreas analisadas.

A reunião foi organizada pelo Laboratório de Pesquisa em Concepção de Sistemas Complexos (CONCEPTIO) do ITA, que concentra parte dos estudos teóricos desenvolvidos até agora. No local, são pesquisados, entre outros projetos, o Safe Integration of different Manned and Unmanned Aircraft into non-segregated Airspace (SIMUA) e o Virtual Demonstrator (VD), que têm como objetivo, por exemplo, compreender a segurança do espaço aéreo com a integração de diferentes tipos de aeronaves, tripuladas ou não, permitindo a inserção de novas tecnologias em benefício da sociedade.

Durante os quatro dias de encontro, foi possível verificar a troca de conhecimentos entre os pesquisadores brasileiros e suecos e a definição dos próximos passos que fortalecerão as colaborações entre as empresas e instituições envolvidas nos dois países. Entre as soluções positivas apresentadas estão a demonstração da integração do projeto Human-Machine Interface (HMI) com a Arena VD, mostrando ser essa uma excelente ferramenta para a validação de conceitos operacionais, além dos resultados obtidos na área de detecção de colisões, com avanços significativos nas tecnologias de segurança aérea.

O coordenador acadêmico dos projetos SIMUA e VD, Professor Doutor Christopher Shneider Cerqueira, afirmou que o encontro técnico-científico representa mais um passo significativo na cooperação aeronáutica Brasil-Suécia, “destacando o compromisso conjunto com a excelência na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o setor aeroespacial”. “Essa visão compartilhada de inovação certamente impulsionará ainda mais os projetos em andamento”, avaliou.

Para o Reitor do ITA, Professor Doutor Antonio Guilherme de Arruda Lorenzi, atividades como essa reforçam que “o Instituto mantém ativo seu papel com a sociedade brasileira, colocando o país como protagonista em desenvolvimento de tecnologias disruptivas”. “Os resultados destes trabalhos serão verificados, no futuro, no dia a dia das pessoas e nós ficamos honrados em fazer parte desse progresso”, apontou.  

Participantes
Do Brasil, participaram do encontro técnico-científico representantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do ITA, além das empresas Embraer, XMobots e Atech (Grupo Embraer). Já da Suécia, estão estiveram representantes das Universidades de Linköping (LiU) e Mälardalen (MDU), além das empresas Saab, INNOVAIR (programa nacional de inovação estratégica da Suécia para a aeronáutica), Luftfartsverket (Autoridade de Aviação Civil Sueca) e Försvarets Materielverk - FMV (Administração de Material de Defesa da Suécia).

Futuro
Os estudos na área do ADS abordam temas como sistemas tripulados e não tripulados; navegação aérea e aprendizado de máquina. As atividades são exemplos de resultados positivos oriundos da interação da tríplice hélice da inovação, envolvendo o governo, a academia e a indústria. O encontro da última semana foi mais um dos realizados no ITA desde o início da parceria binacional entre Brasil e Suécia.

Durante as discussões em grupo, foram abordados diversos cenários e soluções relacionadas ao domínio aéreo e, em cada tópico, desde avanços teóricos até simulações operacionais, surgiram percepções valiosas para o progresso da área. Além disso, houve uma reiteração constante da importância da segurança dos drones e da conformidade com as regulamentações em todas as áreas de operação, ênfase que destacou a necessidade de garantir práticas responsáveis para promover um ambiente aéreo seguro e harmonioso, ressaltando a importância fundamental da consciência situacional no domínio aéreo.

Um dos pesquisadores envolvidos no projeto, o Major Especialista em Controle do Tráfego Aéreo Cristian da Silveira Smidt, do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), avaliou que “os avanços que podem surgir dessa parceria demonstram a confiança na capacidade de ambos os países em impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento no setor aeroespacial”. “As discussões sobre o futuro das operações Unmanned Traffic Management, as tecnologias envolvidas e as incertezas enfrentadas no controle do espaço aéreo foram enriquecedoras”, concluiu.

Assuntos extrapauta?
Embora nada tenha sido divulgado sobre assuntos extrapauta, é relevante chamar a atenção para as empresas e entidades governamentais brasileiras e suecas envolvidas no evento. Embraer e Atech possuem estreita cooperação com a Saab na fabricação do Gripen e nos planos da primeira para vender o KC-390 aos suecos, enquanto a XMobots recebeu duas grandes injeções de capital da Embraer. INNOVAIR, Luftfartsverket  e Försvarets Materielverk são entidades suecas decisivas para qualquer assunto sobre aeronáutica no país.

Sendo assim, esta Consultoria relembra abaixo algumas dessas relações.

Embraer, Atech e Saab
A Embraer, liderando um consórcio de empresas brasileiras de alta tecnologia (AEL Sistemas, Akaer, Atech, Mectron, Inbra, Atmos e outras), está fabricando os caças suecos Gripen E no Brasil desde 09 de maio de 2023, e teve um papel significativo no desenvolvimento da versão biplace Gripen F para a Força Aérea Brasileira.

A Embraer e a Saab anunciaram,em 11 de abril, na LAAD 2023 no Rio de Janeiro, a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) para aprofundar a colaboração no caça JAS 39 Gripen e oferecer o avião de transporte C-390 Millennium da empresa brasileira à Força Aérea Sueca. O último esforço incluirá a avaliação da integração de equipamentos e sistemas fabricados pela Saab no C-390. Os parceiros explorarão novas oportunidades de negócios, como possíveis pedidos futuros para o Gripen fabricado pela Saab no Brasil e em outras partes da América do Sul. O resultado será uma maior colaboração Embraer/Saab em futuros programas Gripen.

A entrada da Suécia na OTAN deverá forçar o país a procurar com urgência uma aeronave de reabastecimento em voo (REVO) para seus caças Gripen, a fim de atender à exigência da Aliança.

Assim, somando-se essa necessidade premente da Suécia à exitosa parceria da empresa sueca Saab AB com a Embraer (que resultou no caça brasileiro F-39 Gripen), não é difícil considerar que um possível negócio envolvendo o KC-390 seja a solução mais adequada, rápida e eficaz para a Forçan Aérea Sueca, haja vista já existir todo um arcabouço tecnológico comum envolvendo empresas dos dois países e, também, o fato de o KC-390 ser uma aeronave multimissão, ou seja, além do reabastecimento em voo, pode ser usado para transporte de tropas e equipamentos militares, lançamento de paraquedistas, missões humanitárias e outras.

Embraer e XMobots
No dia 20 de setembro de 2022, a Embraer anunciou a assinatura de acordo de investimento para participação minoritária na XMobots, empresa localizada em São Carlos (SP), classificada como a maior companhia de drones da América Latina e fabricante do Nauru 1000C, o RPAS CAT 2 (Remotely Piloted Aircraft System) selecionado pelo Exército Brasileiro para missões ISTAR (Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvos e Reconhecimento), pesando 150kg.

O negócio tem os objetivos de acelerar o futuro do mercado de drones autônomos de médio e grande porte, explorar conjuntamente novos nichos de mercado e ampliar a rede de colaboração em pesquisa de novas tecnologias que tenham sinergias com as áreas de desenvolvimento tecnológico, unidades de negócio e inovação da Embraer, bem como da Embraer-X. Além disso, a Embraer poderá abrir as portas do mercado internacional para a XMobots por meio de sua imensa e capilarizada rede mundial de clientes, escritórios, manutenção e parceiros.

No final de janeiro deste ano, a imprensa noticiou um novo aporte da Embraer na XMobots. Embora não tenha sido divulgado o valor ou o percentual da participação adquirida, é lícito acreditar que tenha sido substancial, haja vista que dificilmente esta última teria condições para bancar sozinha um investimento da amplitude que está fazendo, praticamente dobrando o quadro de funcionários.

Considerando as parcerias estratégicas que a 3ª maior fabricante mundial de aeronaves tem com Saab, BAE Systems, Thales, L3 Harris e com outras gigantes mundiais do Setor de Defesa, além de sua inequívoca expertise em aeronaves de todo o tipo e, no segmento de eVTOL, em conjunto com sua spin-off  Eve Air Mobility, também é bastante provável admitir que a gigante brasileira do setor aéreo possa estar com intenção de ingressar com força no cobiçado, enorme e bilionário mercado internacional de drones militares e civis. 

*Com informações do ITA.

Taurus fará duas lives sobre os resultados do 4T23 e ano de 2023


*LRCA Defense Consulting - 25/03/2024

A Taurus Armas S.A. está convidando analistas, imprensa, investidores e comunidade em geral para participar na quarta-feira (dia 27) da transmissão de duas lives com a participação do seu CEO Global, Salesio Nuhs, e do CFO Sergio Sgrillo, sobre os resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23) e do ano de 2023.

A primeira, às 08 horas, será promovida pelo canal da MSX Invest no YouTube e, a segunda, às 09h30, pelo canal da Eleven, também no YouTube.

Os resultados referentes ao 3T23 serão divulgados pela empresa no dia 26 de março após o fechamento do pregão da B3.


 

Ação Civil Pública do MP do Distrito Federal contra Taurus é totalmente improcedente. Decisão é definitiva


*LRCA Defense Consulting - 25/03/2024

O Superior Tribunal de Justiça rejeitou o último recurso na ação civil pública proposta em 2018 pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios contra a Taurus, em que se alegava a existência de defeitos em pistolas fornecidas à Polícia Civil do Distrito Federal no ano de 2014.

Com isso, estão definitivamente confirmados o acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e a sentença do Juiz de primeira instância que julgou totalmente improcedente a ação civil pública.  

Após minuciosa análise dos fatos e das provas, a Justiça concluiu que as pistolas fornecidas pela Taurus à PCDF atendem aos padrões nacionais exigidos, e que inexistem evidências técnicas de vícios em seus sistemas de segurança.  

Demonstra-se, assim, mais uma vez a qualidade e confiabilidade desses modelos de armas que foram fornecidos pela empresa à PCDF há quase dez anos atrás.

 

24 março, 2024

Números do FBI mostram que o crime caiu enquanto os americanos estocavam mais armas

AP Foto/Keith Srakocic

*Breitbart News, por AWR Hawkins - 19/03/2024

Os números do FBI relatados pela NBC News em 19 de março de 2024 mostram que a criminalidade caiu durante 2023, um ano em que houve mais de um milhão de verificações de antecedentes por mês para compras de armas.

Em 4 de julho de 2023, o Washington Examiner observou que as verificações do Sistema Nacional de Verificação Instantânea de Antecedentes Criminais (NICS/FBI) para compras de armas ultrapassaram um milhão por mês durante 47 meses consecutivos.

Em 19 de março de 2024, o Breitbart News conversou com Mark Oliva, da National Shooting Sports Foundation, e ele disse que já se passaram 55 meses consecutivos de mais de um milhão de verificações do NICS.

Isso significa que, até 2023 e ao longo de 2023, os americanos estavam indo às lojas de armas para adquiri-las, mas os “números do quarto trimestre” relatados pela NBC News mostraram “um declínio de 13% nos assassinatos em 2023 em relação a 2022, um declínio de 6% em crimes violentos relatados e um declínio de 4% nos crimes contra a propriedade relatados.”

O ex-analista da CIA Jeff Asher comentou sobre os números mais baixos da criminalidade, dizendo: “Isto sugere que quando obtivermos os dados finais em outubro, teremos visto provavelmente o maior declínio de homicídios num ano alguma vez registado”.

Houve uma situação semelhante depois que as vendas de armas aumentaram em 2013. O Breitbart News apontou que as vendas privadas de armas dispararam durante 2013, com 21.093.273 verificações de antecedentes e, de acordo com o FBI, os crimes nas categorias de "crimes violentos" e "crimes contra a propriedade" diminuíram durante o ano.

Numa escala mais ampla, o Breitbart News observou  um estudo de 2012 do Serviço de Pesquisa do Congresso mostrando que a posse de armas saltou de 192 milhões de armas privadas em 1994 para 309 milhões em 2009. Ao mesmo tempo, o “assassinato relacionado com armas de fogo e homicídio não negligente”, de uma taxa de 6,6 por 100.000 americanos em 1993, caiu para 3,6 por 100.000 em 2000 e para 3,2 por 100.000 em 2011.

Espingardas emergem como linha de frente de defesa contra drones em táticas militares e de segurança em evolução

Um soldado ucraniano da 53ª Brigada Mecanizada disparou uma espingarda 12ga padrão 870 contra um drone do tipo Mavic. (Fonte da imagem, captura de tela, vídeo do YouTube)

*Army Recognition - 21/03/2024

A crescente utilização de espingardas para combater drones representa um desenvolvimento intrigante nas modernas estratégias militares e de segurança. Esta tendência sublinha o cenário em evolução das ameaças aéreas e as abordagens pragmáticas que estão a ser adotadas para as enfrentar. O uso de uma espingarda 12ga padrão 870 por um membro da 53ª Brigada Mecanizada contra um drone tipo Mavic, destaca uma mudança no sentido de incorporar opções de resposta mais acessíveis e imediatas contra veículos aéreos não tripulados (UAVs).

Uma espingarda é uma arma de fogo de cano longo projetada para disparar uma grande variedade de projéteis chamados tiros. Ao contrário dos rifles, que disparam uma única bala a cada acionamento do gatilho, as espingardas descarregam vários projéteis pequenos, permitindo ao atirador atingir uma área alvo mais ampla com um único tiro. Essa característica torna as espingardas particularmente eficazes para a caça de pássaros e pequenos animais, bem como para aplicações de defesa e aplicação da lei a curta distância. As espingardas vêm em várias ações, incluindo ação de bomba, semiautomática e ação de freio, e são compartimentadas em vários calibres, sendo o calibre 12 o mais comum devido ao seu equilíbrio de potência e recuo. A versatilidade e a ampla utilidade das espingardas tornaram-nas um elemento básico nos arsenais civis e militares em todo o mundo.

A praticidade das espingardas contra drones
As espingardas oferecem diversas vantagens no combate aos drones, principalmente devido à sua facilidade de uso, ampla disponibilidade e capacidade de cobrir uma ampla área com um único tiro. A propagação do padrão de um tiro de espingarda aumenta a chance de atingir um alvo pequeno e em movimento rápido, como um drone. Isto é particularmente eficaz contra drones que voam baixo ou pairam, onde a precisão do alvo é menos crítica do que a capacidade de projetar força sobre uma área ampla. Além disso, a relação custo-benefício das espingardas em comparação com tecnologias anti-drones mais sofisticadas torna-as uma opção atraente para aplicações de segurança militares e civis.

Implicações táticas

A mudança tática para o uso de espingardas reflete uma adaptação ao uso crescente de drones para vigilância e, em alguns casos, para operações ofensivas. Os drones podem oferecer uma ferramenta de baixo custo e alta recompensa para reconhecimento, seleção de alvos e até mesmo ataques diretos, necessitando de uma contramedida prática. As espingardas, sendo relativamente simples de operar e manter, permitem uma rápida implantação e resposta a ameaças de drones sem a necessidade de treinamento extensivo ou equipamento especializado. Esta acessibilidade garante que uma gama mais ampla de forças possa enfrentar ameaças aéreas, e não apenas unidades especializadas.

Considerações Estratégicas
A adopção de espingardas para defesa de drones também sinaliza um reconhecimento estratégico mais amplo da necessidade de contrariar a proliferação da tecnologia UAV. À medida que os drones se tornam mais acessíveis e capazes, aumenta o potencial para a sua utilização em cenários de conflito estatais e não estatais. A decisão da Base Aérea de Kleine-Brogel de anunciar publicamente a integração do Benelli M4 Super 90 sublinha a importância de abordar este vector de ameaça. Reflete uma postura proactiva em matéria de segurança aérea, reconhecendo que a natureza das ameaças aéreas é diversificada e requer uma estratégia de resposta multifacetada.

Desafios e Limitações
Embora as espingardas forneçam uma solução prática para ameaças imediatas de drones, sua eficácia é inerentemente limitada pelo alcance e pela necessidade de contato visual com o alvo. Este método é menos adequado contra drones furtivos ou de alto vôo equipados com capacidades avançadas de reconhecimento ou ataque. Além disso, o uso de espingardas exige considerações de segurança e danos colaterais, especialmente em áreas povoadas ou perto de instalações sensíveis.

Em conclusão, o uso crescente de espingardas para combater os drones destaca uma abordagem pragmática a um desafio de segurança em rápida evolução. Representa uma mistura de táticas tradicionais e modernas, reconhecendo a acessibilidade e a utilidade das armas de fogo convencionais contra ameaças tecnológicas emergentes. No entanto, à medida que a tecnologia dos drones continua a avançar, será crucial integrar essas medidas defensivas imediatas com estratégias anti-drones mais amplas, incluindo guerra electrónica, defesa cibernética e sistemas avançados de detecção, para garantir uma protecção abrangente contra a diversificada gama de ameaças dos UAV.

22 março, 2024

O retorno da artilharia tática antiaérea: otimizando o inventário do Exército para a era de proliferação de pequenos drones


*Modern War Institute os West Point, por Benjamin Focas e Peter Mitchell - 14/03/2024

À medida que a guerra na Ucrânia se desenrolava nos últimos dois anos, uma série aparentemente interminável de vídeos emergiu do campo de batalha, retratando drones – de vários formatos e configurações – visando e destruindo pessoal e equipamento de ambos os lados. Frequentemente, esses sistemas são usados ​​no nível microtático, para atingir soldados e veículos individuais e, portanto, não podem ser realisticamente derrotados pelos atuais sistemas de defesa aérea. Ao mesmo tempo, em todo o Iraque, na Síria, na Jordânia e no Mar Vermelho, estamos a assistir à proliferação de drones suicidas unidirecionais utilizados contra forças dos EUA, aliadas e parceiras. Para engajar e destruir esses drones, as forças dos EUA dependem principalmente de duas ferramentas: armas embarcadas de uma família conhecida como mísseis padrão e sistemas de armas de aproximação, que são essencialmente metralhadoras presas a radares que erguem uma parede de chumbo para derrotar ameaças aéreas.

O Sistema de Armas Close-In Phalanx, com um alcance efetivo máximo de 1.500 metros e disparando setenta e cinco tiros por segundo, provou ser eficaz no combate aos drones modernos. Sua variante terrestre, o conhecido C-RAM, foi igualmente eficaz durante a Guerra do Afeganistão contra uma variedade de fogos indiretos. No entanto, está confinado a uma função defensiva estacionária, guardando navios de guerra e bases. No campo de batalha moderno, onde os drones estão a tornar-se prolíficos, existe uma grande lacuna que precisa de ser preenchida nos sistemas de armas antidrones.

Os atuais sistemas dos EUA, e os que estão em desenvolvimento, são eficazes sob algumas condições, mas com a crescente proliferação de drones baratos e letais – e a ameaça de enxames de drones surgindo no horizonte – termos um sistema que pode intervir rapidamente com precisão letal, em um período de tempo extremamente curto, é fundamental para derrotar múltiplos alvos em movimento rápido nas proximidades.

O Exército dos EUA deve investir na modernização das suas forças de artilharia de defesa aérea, para incluir baterias dedicadas de artilharia antiaérea (AAA) que sejam capazes de derrotar a ameaça representada por pequenos sistemas de aeronaves não tripuladas (sUAS). Especificamente, a Força deve reintroduzir sistemas de metralhadoras antigas e trabalhar para colocar em campo novos sistemas enraizados no conceito comprovado de parede de chumbo.

A ameaça sUAS

Muitos dos sUAS já presentes no campo de batalha de hoje são tão pequenos que podem ser carregados numa mão pelos seus operadores. Na Ucrânia, os operadores de drones estão a trabalhar em equipes coordenadas de caçadores-assassinos, onde um drone de reconhecimento identifica alvos para uma equipa de drones de ataque destruir. Num futuro não tão distante, estas equipas de caçadores-assassinos poderiam ser desenvolvidas em enxames avançados que poderiam operar de forma semiautônoma, com apenas um humano no circuito para aprovar os alvos antes do combate, ou mesmo de forma totalmente autônoma em relação aos operadores humanos. Muitos dos drones atualmente transformados em armas são sistemas comerciais, prontos para uso, projetados para uso civil e, mais importante, alguns são projetados especificamente para corridas. Esses drones de corrida são extremamente rápidos e ágeis, muitas vezes montados com múltiplos rotores, permitindo-lhes mover-se rapidamente em todas as direções. Eles são extremamente difíceis de localizar e mirar, pois podem se mover de maneira imprevisível, quase como um inseto, para se aproximar de suas presas.

Depois de diminuir a distância, esses drones aparentemente pequenos são capazes de causar danos devastadores. Sejam soldados individuais escondidos em crateras e trincheiras ou tanques da série T fortemente blindados, um único drone pode encontrar e finalizar alvos com precisão e eficiência.

Nenhum dos lados do conflito russo-ucraniano criou uma resposta totalmente bem-sucedida a esta ameaça. Os sistemas de interferência têm sido eficazes, mas muitas vezes requerem uma linha de visão para cortar ou controlar os sinais entre um drone e o seu operador. Em vários casos documentados, no entanto, esses drones foram abatidos com sucesso por espingardas, tiros de metralhadora e, em pelo menos um caso, uma metralhadora caseira composta por uma dúzia de AK-74. O sistema Gepard AAA, dado aos ucranianos pela Alemanha, tem sido altamente eficaz no abate de drones maiores, como a série Shahed iraniana que a Rússia comprou e agora está a produzir .

O que isto significa é que em ambos os lados da guerra na Ucrânia, os combatentes foram forçados a improvisar e a adaptar-se sob condições austeras – e tiveram sucesso simplesmente erguendo muros de chumbo para derrubar os seus UAS. Esta descoberta tem implicações para o Exército, o serviço armado dos EUA que provavelmente enfrentará o peso da ameaça dos sUAS num futuro ambiente de combate em grande escala. Simplificando, não existe atualmente um sistema que possa derrotar eficazmente estes drones ao longo das linhas da frente.

Sistemas M-SHORAD e Avenger: lacunas no inventário de defesa aérea
Os dois atuais sistemas táticos de defesa aérea em campo pelo Exército dos EUA são o AN/TWQ-1 Avenger , que é montado em um Humvee, e o novo sistema M-SHORAD (Maneuver – Short Range Air Defense) montado no veículo blindado de combate Stryker. Contudo, nenhum deles é adequado para defesa aérea tática e operacional em apoio a elementos de manobra no campo de batalha.

A primeira e mais óbvia questão é que ambos os sistemas dependem principalmente de mísseis terra-ar para derrotar alvos. Para atingir VANTs pequenos, produzidos e convertidos de forma barata, mísseis caros simplesmente não são um método de destruição com boa relação custo-benefício. Além disso, esses sistemas só podem disparar um pequeno número de mísseis (um dígito para ambas as plataformas) antes de serem recarregados.

O M-SHORAD também tem uma metralhadora de cano único de 30 milímetros, semelhante à do helicóptero Apache. Mesmo esta arma, porém, não é adequada para rastrear e atingir objetos pequenos e em movimento rápido montados com granadas de mão, por exemplo, ou ogivas convertidas para granadas propelidas por foguetes. Não tem cadência de tiro para poder lançar a massa de balas necessária para derrotar as manobras aéreas de um drone, e certamente não se houver várias deles. Imagens na Ucrânia mostram que soldados de ambos os lados tentaram usar as seus fuzis para derrotar estes drones, e raramente tiveram sucesso. É simplesmente muito difícil atingir um alvo tão pequeno com tiros únicos e precisos.

Além disso, estes meios não foram concebidos para serem operados nas linhas da frente ou perto delas. Drones inimigos operando em enxame, com alguns dedicados a conduzir a supressão das defesas aéreas inimigas, poderiam facilmente derrotar um Avenger montado em um Humvee sem blindagem ou um M-SHORAD montado no Stryker com blindagem leve, classificado apenas para parar tiros de 14,5 milímetros. Nenhum deles poderia resistir a ataques diretos, ou potencialmente até quase acidentes, de drones carregados de explosivos que demonstraram a capacidade de destruir tanques russos.

Além disso, como ambos os sistemas são sobre rodas, em vez de sobre lagartas, carecem da mesma capacidade de manobra e mobilidade dos veículos sobre lagartas, especialmente em terrenos lamacentos – como os encontrados na Europa Oriental na primavera e na região do Indo-Pacífico durante as estações chuvosas.

É importante notar que estes sistemas são meios de defesa aérea extremamente valiosos que devem continuar a servir em funções de segurança aérea na área de retaguarda. No entanto, eles não oferecem a capacidade e a proteção necessárias para combater a ameaça crescente dos UAS. Nada no atual arsenal de defesa aérea dos EUA tem a proteção necessária para operar perto da linha da frente e a capacidade de fogo para destruir enxames de drones baratos.

O que é velho é novo novamente
O Exército dos EUA nem sempre esteve nesta situação. Na verdade, até meados da década de 2000, a Força mantinha um veículo blindado que poderia fornecer defesa aérea ao longo da linha avançada das tropas. O M6 Linebacker foi um veículo de combate Bradley modificado que simplesmente substituiu seu lançador de mísseis TOW montado na torre por um lançador que carregava mísseis Stinger. O M6 também manteve a arma orgânica de 25 milímetros do Bradley para capacidade adicional de direcionamento aéreo e terrestre. O M6 era totalmente capaz de operar em formação mecanizada como uma guarda aérea blindada que podia manobrar e fornecer proteção aérea constante simultaneamente. No entanto, semelhante ao sistema M-SHORAD, o M6 também foi equipado apenas com um canhão de cano único que dispara muito lentamente para ser eficaz contra pequenos drones.

Assim, devemos olhar mais para trás na história, para o antecessor do M6, o M163 Vulcan Air Defense System. O M163 era pouco sutil. Era pouco mais que um veículo blindado de transporte de pessoal M113 com um canhão rotativo Vulcan de 20 milímetros, semelhante aos montados no F-16 e A-10, colocado de forma deselegante no topo. Ele era capaz de disparar três mil tiros por minuto no modo burst ou mil tiros por minuto no modo cíclico, com tiros configurados para detonar a 1.800 metros.

O M163 foi vendido às Forças de Defesa de Israel, que modificaram o design e criaram a variante Machbet melhorada, que adicionou quatro tubos de lançamento de mísseis Stinger ao canhão Vulcan para atingir uma variedade de ameaças.

O M163 também teve suas principais desvantagens. Faltava-lhe um sistema de radar orgânico e dependia da artilharia humana para adquirir e atingir os meios aéreos inimigos. O veículo M113 em que foi baseado também é limitado, principalmente pelo fato de ser um veículo de transporte de pessoal com blindagem mais leve, não projetado para suportar o mesmo nível de fogo que os tanques ou o mais moderno Bradley. Um novo sistema, o M247 Sargento York, foi planejado para desenvolvimento na década de 1970 e início de 1980, mas o programa foi um desastre total e foi descartado em 1985 .

Ambos os sistemas que já estavam no inventário do Exército dos EUA, o M6 e o ​​M163, ofereciam algo que faltava hoje. Ambos tinham a vantagem de serem veículos rastreados, por exemplo. Mas cada um também tinha suas deficiências. O M6 tinha a blindagem, mas não o poder de fogo certo, enquanto o M163 não tinha a blindagem, mas tinha o impacto certo, especialmente em variantes posteriores. Se as forças destes dois sistemas pudessem ser combinadas, no entanto, poderia haver um veículo de defesa aérea com blindagem e poder de fogo para operar ao lado de formações de manobra e capaz de derrotar tanto sUAS como ameaças maiores, como helicópteros.

A solução

O Exército dos EUA deve investir num sistema móvel de defesa aérea com a capacidade de derrotar eficazmente a ameaça inimiga dos sUAS, mantendo ao mesmo tempo a proteção e a capacidade de manobra para operar nas áreas da linha da frente.

A solução não precisa ser um sistema revolucionário. Nem deveria ser. A ameaça dos sUAS está aqui agora, e um projeto que passe a próxima década em investigação e desenvolvimento não irá combater a ameaça atual. A solução relativamente simples e de custo muito mais baixo é usar veículos de combate Bradley de modelos mais antigos que não estão mais em serviço ativo nos EUA – há quase três mil atualmente armazenados – e convertê-los em sistemas AAA básicos, mas funcionais. Essas conversões não exigiriam a invenção de uma plataforma de veículo inteiramente nova e exigiriam apenas um sistema existente pronto para uso, como o Close-In Weapon System ou o desenvolvimento de um sistema AAA semelhante, mas mais personalizado. Ter tal sistema montado em um veículo que possa operar sob as condições perigosas do combate na linha de frente e seja capaz de resistir a todos, exceto um ataque direto de um drone equipado com antiblindagem ou outro sistema de armas, pode ser a diferença entre a vida e a morte para os soldados dos EUA. num conflito num futuro muito próximo.

Sem esse sistema disponível, as forças terrestres dos EUA ficarão vulneráveis ​​ao ataque dos sUAS e não terão nenhuma defesa eficaz a não ser disparar violentamente para o ar, como fizeram um número incontável de combatentes agora falecidos na Ucrânia, sem sucesso. 

*O cadete Benjamin Phocas é graduado em Defesa e Estudos Estratégicos na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point.
*O Major Peter Mitchell é oficial de defesa aérea e instrutor de Estudos Estratégicos na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point.

Portal Gov.br, o mais acessado do mundo na categoria, tem a segurança do kNET HSM da Kryptus

 - São mais de 150 milhões de brasileiros acessando mais de 4.200 serviços digitais

Sinara Pamplona, Coordenadora Técnica do kNET HSM da Kryptus

*LRCA Defense Consulting - 22/03/2024

O site Gov.BR é o site mais acessado do mundo na categoria Governo, conforme apontado pelo renomado site Similarweb. Este feito notável reflete não apenas a relevância do portal, mas também a eficácia de infraestrutura tecnológica por trás dos serviços prestados.

Um aspecto fundamental, dentro do Gov.BR é o seu suporte tecnológico. Enquanto o SERPRO opera os serviços disponíveis no site, como prova de vida, abertura de empresas, Meu SUS Digital, ENEM, Fies, Carteira Digital de Trânsito, Sougov (exclusivo para servidores públicos federais), eSocial e documentos militares, o kNET HSM da Kryptus é responsável pela segurança criptográfica dos certificados utilizados na validação de identidades e assinaturas digitais, garantindo autenticidade, integridade e confiabilidade temporal  dos documentos assinados através do portal.

O kNET HSM da Kryptus possui homologação ICP-Brasil e oferece alta performance de processamento e armazenamento seguro de milhões de objetos, essenciais para suportar a demanda da infraestrutura do portal Gov.BR.

O portal Gov.br é um facilitador na vida de milhões de brasileiros, permitindo o acesso a uma ampla gama de serviços públicos de maneira rápida, eficiente e segura. A colaboração entre o Gov.BR, SERPRO e as empresas envolvidas em cada processo desse serviço exemplifica como a tecnologia brasileira pode promover o bem-estar e a comodidade dos cidadãos, ao mesmo tempo em que impulsiona a modernização e a eficiência do setor público.


“Participar de um projeto inovador como o Gov.br amplia ainda mais a visibilidade do nosso propósito em habilitar causas e missões que visam o bem maior. Permitir que milhões de brasileiros acessem esses serviços de forma segura, sem sair de casa, enche-nos de orgulho pelo que desenvolvemos na Kryptus”, afirma Sinara Pamplona, Coordenadora Técnica do kNET HSM da Kryptus.

Sobre a Kryptus
A Kryptus é uma multinacional brasileira provedora de soluções de criptografia e segurança cibernética altamente customizáveis, confiáveis e seguras para aplicações críticas, com foco na entrega de serviços de alto nível para resolução das missões de seus clientes. Fundada em Campinas (SP), em 2003, atua hoje nos setores público e privado dos mercados do Brasil, LATAM, Europa, Oriente Médio e África, sendo reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, além de contar com selo Gartner Cool Vendor.



Taurus inaugura sistema de reuso de águas do setor de Tratamento Superficial MIM  

Com o novo sistema, a Taurus passa a realizar o aproveitamento de cerca de 21 milhões de litros de água ao ano.


Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus, e Magali Gottems da Silva, Analista de Processo e responsável pelo projeto, inauguram sistema de reutilização de águas 

*LRCA Defense Consulting - 22/03/2024

A Taurus inaugurou nesta quinta-feira (21), véspera do Dia Mundial da Água, um sistema de reutilização de águas de enxague do setor de Tratamento Superficial MIM (Metal Injection Molding), na unidade fabril de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. 

No intuito de prover processos sustentáveis, a empresa, por meio de seu Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos (CITE) e a área de Meio Ambiente, investiu técnicas e recursos na concepção de um sistema fechado de reciclo de água à linha de tratamentos superficiais de revestimentos metálicos, os quais processam principalmente os componentes de pistolas e revólveres. Com esse novo sistema, a Taurus passa a realizar o aproveitamento de cerca de 21 milhões de litros de água ao ano. 

Vale lembrar que a Taurus é pioneira na área de segurança e defesa no mundo na adoção da pauta ESG (sigla em inglês para “ambiental, social e governança corporativa”) e na divulgação de um Relatório de Sustentabilidade, visando trazer impactos positivos para a sociedade, para o meio ambiente e para os negócios.

A solenidade de inauguração contou com a presença do CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, que destacou a importância de decisões conscientes sobre o consumo de recursos naturais.

“A implantação deste novo sistema traz diversos benefícios, mas o mais importante é a redução no consumo de recursos naturais e a melhoria na qualidade de vida das futuras gerações. Consideramos que decisões conscientes nesse sentido são fundamentais tanto para os negócios quanto para a sociedade. Essa é só mais uma das muitas ações que a Taurus realizará visando a constante redução dos impactos ambientais”, afirma Salesio Nuhs.  


CEO Global da Taurus e colaboradores responsáveis pela implantação do novo sistema

Em 2023, a Taurus tratou 100 milhões de litros de efluentes e possui injetoras com tecnologia capaz de fazer a recirculação de 1,5 milhão de litros anualmente. 

As ações de redução do impacto no uso da água estão alinhadas aos pilares da política ESG da Companhia, que contempla o desenvolvimento de pessoas; investimento em tecnologia e inovação; e ambiente colaborativo. A gestão consciente dos recursos hídricos se destaca como uma iniciativa fundamental na jornada ESG da Taurus, visando impulsionar um futuro mais resiliente e sustentável para todos.

A indústria é um dos setores que mais consomem água no mundo. Desta forma, o reuso da água não é apenas uma solução ambientalmente correta, mas também uma oportunidade estratégica para as empresas e organizações se destacarem no mercado, fortalecerem sua reputação e contribuem para a construção de um futuro mais sustentável. Ao abraçar essa prática e integrá-la à sua estratégia ESG, a Taurus assume um papel fundamental na construção de um mundo mais resiliente, próspero e equitativo.

 

21 março, 2024

Nos EUA, Taurus tem três entre os sete melhores revólveres disponíveis em 2024


*LRCA Defense Consulting - 21/03/2024

A conceituada publicação americana Guns.com elegeu os melhores sete melhores revólveres disponíveis em 2024. Neste universo, a Taurus tem três armas: Taurus Defender 605 T.O.R.O., Heritage Rough Rider e Taurus Judge T.O.R.O.

As escolhas pela Gun.com confirmam a relevância dos produtos da Taurus, especialmente no mercado dos EUA (responsável por absorver mais de 80% de suas vendas globais), e dá visibilidade ao elevado padrão de inovação, tecnologia e qualidade empregado na fabricação. A empresa já recebeu 39 prêmios internacionais, 9 nacionais e segue se dedicando a desenvolver produtos inovadores que atendam às necessidades dos consumidores, com confiabilidade e grande competitividade.

Veja abaixo o trecho sobre as armas da multinacional brasileira.

Os melhores revólveres disponíveis em 2024

*Guns.com, por Ryam Domke - 21/03/2024

Quem não ama um clássico revólver? Seja devido à sua facilidade de operação ou ao toque de cowboy, os revólveres permaneceram populares por décadas e estão crescendo ainda mais ultimamente.

Do transporte oculto à diversão no campo de tiro, os revólveres podem desempenhar muitas funções. As pistolas semiautomáticas têm seus próprios pontos fortes, mas os revólveres não vão a lugar nenhum – nunca. Aqui estão nossas principais opções de revólveres em 2024. 


Taurus Defender 605 T.O.R.O.
Sua estrutura compacta de aço inoxidável, punhos emborrachados e gatilho tipo alvo tornam-no um candidato ideal para transporte oculto. Você também pode encontrar coldres de muitas empresas diferentes online. Disponível em acabamento preto fosco ou aço inoxidável, você pode escolher o que melhor se adapta à sua preferência estética (mas o preto fosco é a escolha correta).

Especificações:
Calibre: .357 Magnum
Capacidade: 5 rodadas
Comprimento do cano: 3 polegadas
Comprimento total: 7,5 polegadas
Peso (descarregado): 23,52 onças

Heritage Rough Rider
Nenhuma lista de revólveres está completa sem um divertido plinker .22 LR . O Heritage Rough Rider é um daqueles revólveres com aparência de Velho Oeste, fácil de atirar e acessível que merece um lugar na coleção de todos os atiradores.

Este revólver de ação única oferece canos que variam de 3,5 a 16 polegadas, proporcionando um Rough Rider para cada ocasião. Muitos modelos vêm até como um combo de dois cilindros com um cilindro  .22 WMR incluído.

Com recuo praticamente zero, o Rough Rider oferece tiro divertido e acessível para todos os níveis de atiradores. Se você quiser se expressar através do seu revólver, existem vários acabamentos e punhos disponíveis.

Especificações:
Calibre: .22LR
Capacidade: 6 rodadas
Comprimento do cano: 4,75 polegadas
Comprimento total: 10,03 polegadas
Peso (descarregado): 33,2 onças

Taurus Judge T.O.R.O.
Sim, é outra oferta da Taurus TORO! Você encontrará o Taurus Judge em muitas listas dos “melhores”, mas agora que o modelo TORO está disponível, tivemos que incluí-lo. Quem não quer que seu Holosun favorito fique em cima de uma “espingarda” portátil…?

Claro, não quero dizer que seja uma espingarda de verdade no verdadeiro sentido, mas ele tem a capacidade de disparar cartuchos .410 além de .45 Colt . Ambos fornecem uma quantidade absurda de poder de parada. A Taurus também lançou recentemente o Judge Home Defender, outra opção impressionante que analisamos recentemente.

O Judge TORO vem de fábrica com uma mira frontal de fibra óptica, um punho emborrachado e um gatilho DA/crisp SA ajustado que proporciona uma experiência de tiro única, mas suave. Se você quer se exibir no estande e chamar a atenção do pessoal das barracas ao seu lado, esse revólver é para você.
 
Especificações:
Calibre: .45 Colt / .410 furo
Capacidade: 5 rodadas
Comprimento do cano: 3 polegadas
Comprimento total: 9,5 polegadas
Peso (descarregado): 37 onças

Postagem em destaque